Roubo de Celulares na América Latina

O roubo de telefones celulares é um delito que tem crescido fortemente na América Latina nos últimos anos devido à explosão da adoção de dispositivos móveis e em particular de smartphones. O setor público e o privado estão trabalhando em conjunto e em colaboração para impedir a ativação de dispositivos roubados de modo a travar o mercado negro e o crime ligado a esse fato.

A resposta da indústria para contribuir na luta contra o roubo de celulares

 

Para apoiar as iniciativas regionais e colaborar na luta contra o roubo de celulares, treze grupos de operadoras móveis da América Latina se comprometeram a bloquear o uso de dispositivos roubados. Em uma reunião do Chief Regulatory Officers Group para a América Latina (CROG Latin America) em julho de 2012, os mais altos representantes de políticas públicas das empresas de telefonia móvel que operam na região entraram em acordo sobre os passos a seguir para começar a troca de informações por meio da Base da GSMA.

Desde a assinatura do acordo, em 2012, a Base da GSMA registra 44 países que compartilham diariamente informações sobre aparelhos roubados. Estão conectadas a esse Banco de Dados 140 operadoras em todo o mundo. Do ponto de vista regional, a América Latina tem registrados 18 países conectados, que representam 50 operadoras que compartilham informação.

A Base de Dados de aparelhos roubados é o mecanismo mais robusto disponível mundialmente, entre os esforços globais na luta contra esse flagelo, que chegou a tirar vidas humanas em situações de roubo.

Compartilhar informações para que os celulares não possam ser reativados

 

Para combater verdadeiramente esse problema, é essencial compartilhar as informações entre as operadoras de um mesmo país e, além disso, oferecer a possibilidade de fazê-lo no nível regional, de modo que os terminais roubados em um país não possam ser usados em outro.

Um processo simples para evitar o tráfico de aparelhos roubados. Visão esquemática do bloqueio de terminais

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Os celulares na mira dos criminosos

 

Os delitos relacionados ao roubo de terminais estão crescendo a um ritmo acelerado na região. Por exemplo, na Colômbia estima-se que em 2013 foram roubados aproximadamente 1 milhão de dispositivos, cerca de 2.700 por dia, mas foram registradas apenas 18.000 queixas. Na Argentina o número de equipamentos roubados sobe a 6.500 por dia, 35% das vítimas são menores de idade ou adolescentes. No Equador o número de terminais roubados todos os dias chega a 1.400. Enquanto isso, no Brasil esse número chega a 2.500 terminais roubados.

Essas questões têm um grande impacto na mídia devido a crimes e assassinatos relacionados, o que levou a um aumento da preocupação por parte das autoridades nacionais.

Combater o roubo é tarefa de todos

 

PPara combater o roubo de terminais de maneira integral e efetiva é necessário abordá-lo de forma coordenada de acordo com a responsabilidade de cada pilar: USUÁRIOS, OPERADORAS, REGULADORES E FABRICANTES. Sem o trabalho conjunto não será possível ter sucesso na redução desse flagelo.

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Capacitando o usuário: Sistema de Verificação de Dispositivos

 

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O Sistema de Verificação de Dispositivos (IMEI Device Check) permite o acesso em tempo real à base global de IMEIs. Permite que usuários, recicladores, operadoras de redes de telefonia e agências de governo identifiquem dispositivos suspeitos, minimizem as perdas e combatam o crime. Os organismos governamentais de controle e outros órgãos de governo podem usar essa ferramenta para identificar o status dos dispositivos encontrados em operações realizadas diariamente, e devolver os dispositivos da “lista negra” a seu fornecedor ou operadora móvel correspondente. Ver brochura para mais informações.