A importância das redes móveis em um mundo conectado
A crescente demanda por serviços móveis e a constante busca por melhoria na Qualidade do Serviço têm levado a uma intensificação no ritmo de implantação das redes móveis. Essa infraestrutura é vital para um mundo cada vez mais conectado e que experimenta um crescimento exponencial de smartphones e tráfego de dados.
Mais antenas implicam melhor nível de sinal e maior durabilidade da bateria dos celulares
As operadoras móveis da América Latina trabalham fortemente e de maneira integral para atender às expectativas dos usuários e expandir a implantação de infraestrutura.
Entretanto, essa implantação enfrenta desafios contínuos que dificultam que se alcance os objetivos da instalação de novas antenas na região.
Existem barreiras que devem ser removidas para incentivar a melhoria das redes
A América Latina precisa de mais antenas para atender à crescente demanda, mas primeiro é necessário que se eliminem as barreiras à implantação da infraestrutura em todos os países da região.
Em muitos casos, os governos municipais não permitem a instalação de mais torres, os procedimentos de instalação demoram muito ou são impostas taxas excessivas. Outras barreiras significativas e que carecem de apoio científico são as disposições a respeito de distâncias mínimas entre antenas, entre antenas e instituições de ensino, hospitais, asilos e outros estabelecimentos sensíveis dentro de uma comunidade.
Para fomentar a implantação de infraestrutura e estabelecer a conectividade de um país é fundamental acelerar as permissões para estações radiobase apoiando-se exclusivamente em questões técnicas. Isso potencializará os investimentos da indústria móvel e terá impacto positivo sobre a produtividade e a economia.
Mitos e verdades sobre as antenas móveis
É importante que exista um grande número de células para dar uma boa cobertura às pessoas, de modo que as ligações telefônicas não sejam interrompidas e sempre haja sinal disponível.
Além do número de antenas necessárias para oferecer mais e melhores serviços móveis, elas devem estar localizadas perto das pessoas, de modo a proporcionar:
- Menor índice de interrupção das chamadas e maior velocidade de acesso à Internet
- Maior duração de bateria ao transmitir com uma potência menor
- Menos poluição do meio ambiente ao se utilizar menos energia tanto nos telefones quanto nas antenas
O uso de celulares e a radiação emitida pelas antenas não tem efeitos nocivos para a saúde
A radiação emitida pelas antenas celulares é de muito baixa potência, e do tipo não ionizante, o que significa que não pode transferir energia suficiente para uma molécula a ponto de rompê-la ou alterar suas ligações químicas.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), “nas duas últimas décadas têm sido realizadas uma série de estudos para determinar se os telefones móveis podem representar riscos para a saúde. Até o momento não se confirmou que o uso destes dispositivos tenha efeitos adversos para a saúde”.
A educação é a ferramenta mais eficiente para ganhar a aceitação e compreensão da sociedade no momento de se realizar implantações de infraestrutura, e é por isso que as autoridades e as operadoras devem trabalhar juntas para oferecer informações válidas e confiáveis, e assim aumentar a consciência pública sobre a segurança das emissões eletromagnéticas pelas estações radiobase.
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Ao estimular a implantação de antenas, governos e as operadoras podem contribuir para melhorar o serviço e a cobertura das redes móveis
Na GSMA apoiamos:
- A definição de processos explícitos de aprovação do planejamento para estações base móveis apoiados em critérios técnicos e coerentes em nível nacional, a fim de evitar atrasos excessivos na implantação de redes e estabelecer certezas positivas que incentivem os investimentos contínuos.
- O respeito às recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) – como as da ICNIRP (International Commission on Non-Ionizing Radiation Protection) – que se baseiam em provas científicas e são objeto de revisões contínuas realizadas por especialistas.
- A limitação das restrições relacionadas ao meio ambiente e/ou a distâncias mínimas entre antenas sem base técnica ou científica.
- As isenções para pequenas instalações, as co-localizações ou certas melhorias de instalações e procedimentos de “janela única” para licenças e aprovações tácitas.
- O compartilhamento de infraestrutura toda vez que for tecnicamente possível, como resultado de uma negociação comercial, mas não forçada ou sujeita a restrições regulatórias ou custos adicionais.