As pessoas amam os seus telefones celulares inteligentes e amam, principalmente, a enorme quantidade de aplicativos disponíveis para eles, incluindo os que as mantém conectadas com o mundo social. Na medida em que os usuários destes dispositivos móveis tornam-se mais nômades, viajando além da sua rede local, surge uma crescente e importante necessidade de acessar facilmente esta vasta quantidade de aplicativos que já fazem parde de seu dia-a-dia.
A tendência em dependência da mobilidade em deslocamento (roaming) não parece mostrar qualquer sinal de diminuição em um futuro próximo ou distante. De acordo com as descobertas da Juniper Research (empresa americana de consultoria), o uso de dados em dispositivos móveis em roaming crescerá a uma taxa de 21% e gerará um lucro de aproximadamente 35 bilhões de dólares para as operadoras de telefonia móvel até 2017. Cerca de 40% de seus lucros estarão ligados a serviços de roaming.
Com essas projeções para o crescimento de aparelhos em constante deslocamento (roamers), está claro o porquê das operadoras verem, neste serviço de internet móvel, a chave para a geração de renda. Mas esse crescimento tem o potencial de apenas aumentar os problemas que continuam a prejudicar o modelo de roaming. Com contas de telefone celular inesperadamente altas devido ao custo de deslocamento, muitos assinantes optam por limitar ou mesmo desativar seus acessos a serviços de dados. Isso causa um impacto direto na experiência de uso do assinante e afeta, também, o potencial lucro das operadoras.
A necessidade de serviços de dados “itinerantes” mais inteligentes torna-se crucial para que se possa proporcionar, aos assinantes, uma experiência de uso positiva. Instituindo-se controles em tempo real tanto para a operadora, quanto para o assinante, políticas detalhadas podem ser desenvolvidas para ajudar a gerenciar e estabelecer critérios sobre como os assinantes usarão o deslocamento, ao mesmo tempo oferecendo a eles a capacidade de tomar decisões melhores a respeito dos seus planos de roaming, deixando-os mais satisfeitos, enquanto gera-se, para a operadora, um aumento do lucro médio por assinante.
Dando voz ao roamer mudo
No centro da maioria das questões relacionadas ao roaming está a inesperada e temida conta de celular, que inclui tarifas surpreendentemente altas para o uso de serviços em deslocamento. A reação de choque contra a conta mensal de telefone é o motivo pelo qual os assinantes desativam a capacidade de seus dispositivos móveis de fazer o roaming, tornando seus aparelhos, efetivamente, “mudos” quando em deslocamento. Isso resulta em dois problemas: a operadora, claramente, perde oportunidades de geração de lucro e o assinante encara uma experiência de uso ruim, pois perde a capacidade de acessar dados, multimídia e outros aplicativos em suas viagens. Isso pode, eventualmente, resultar na busca do cliente por planos alternativos que ofereçam maior flexibilidade e economia enquanto viajam.
Com o objetivo de dar mais confiança aos assinantes, assim como apaziguar a crescente vigilância por parte das agências de comunicação governamentais do mundo inteiro, as operadoras de telefonia celular dão-se conta que mudanças precisam acontecer. Mas como as operadoras podem eliminar o medo que todos os assinantes têm de incorrer em tarifas excessivas de roaming e, ao mesmo tempo, oferecer maior controle e flexibilidade tanto para a operadora quanto para seus usuários?
Através da implementação de soluções desenvolvidas para dar maior entendimento sobre o comportamento do deslocamento de seus assinantes, as operadoras podem fornecer pacotes de serviços de dados em roaming que diminuam os custos operacionais e gerem novas receitas. Essas ferramentas incluem um controle ao nível dos assinantes, com intuito de melhorar sua experiência em viagem, com a oferta de garantias contra elevadas taxas de roaming e permitindo o ajuste dos serviços de acordo com o uso e requisitos de aplicações.
O Roaming Control Center (RCC- centro de controle de roaming) da Aicent foi desenvolvido para oferecer às operadoras um maior entendimento do comportamento de roaming de seus assinantes, permitindo-lhes a flexibilidade de desenvolver políticas detalhadas que ajudam a gerenciar e estabelecer critérios sobre a forma pela qual os assinantes usarão o roaming em seus dispositivos móveis.
Tomemos, como exemplo, um viajante preso no aeroporto durante um atraso prolongado. Através do RCC da Aicent, as operadoras podem oferecer uma série de pacote de dados limitado em roaming, com várias cotas e diferentes níveis de preço. Esse micro pacote de dados em deslocamento pode ser personalizado para o assinante que deseja um serviço de curto prazo, baseado em um período de tempo ou cota estabelecida de dados, dando-lhe um determinado tempo de uso ou um limite de dados para que ele use o roaming sem medo de acumular altas tarifas.
A experiência do assinante ainda pode ser mais aprimorada com o RCC da Aicent, que dá a eles um maior controle sobre os aplicativos específicos que desejam ativar em deslocamento. Por exemplo, ativando somente o email, somente os serviços de mensagens instantâneas ou somente o acesso ao Facebook. Esse pacote pode incluir, também, a possibilidade de combinar todas essas ofertas, permitindo aos assinantes o acesso aos aplicativos que eles precisam ou querem, enquanto limitam-se as taxas de roaming e o tráfego de dados na rede.
Implementando políticas efetivas
Um componente importante de uma rede LTE (Long Term Evolution, ou Evolução a Longo Prazo: padrão de redes de comunicação móveis) é a função “policy and charging control” (PCC ou política e controle de cobrança) incluindo a “policy charging ruled funtion” (PCRF ou função governada por política de cobrança), que fornece controle dinâmico de política e cobrança baseado em perfis de assinantes. O custo para implementar um sistema de políticas pode ser extremamente alto, bem como o tempo investido.
Dependendo da atual configuração de uma operadora, essa implementação pode implicar na construção de um sistema PCC a partir do zero, ou na alteração do sistema de telefonia móvel existente para permitir a adição de módulos chave da PCC.
Estes custos e complexidades podem ser uma barreira intransponível para muitas operadoras. O RCC da Aicent permite que as operadoras contornem esses problemas, limitando as despesas de investimento e operacionais necessárias para oferecer serviços estendidos de controle de roaming. Através de uma única conexão a Aicent pode, facilmente, oferecer um poderoso sistema PCC necessário para suportar controles robustos de roaming. As operadoras podem, rapidamente, recuperar seus investimentos e gerar receitas, provendo a seus clientes uma variedade de serviços de qualidade e opções de cobrança.
Roaming mais inteligente
Em última análise, os assinantes de serviços de telefonia móvel querem flexibilidade para seu deslocamento entre redes, enquanto mantêm a consistência na forma em que usam seus dispositivos, seja para falar ou acessar aplicativos de dados. Com a introdução de novas e avançadas soluções de controle de roaming, como o Roaming Control Center da Aicent, as operadoras têm ferramentas disponíveis para oferecer, a seus usuários, uma experiência de deslocamento melhorada, eliminando sustos com a conta e, por fim, protegendo sua base de assinantes.
Para mais informações sobre o Roaming Control Center da Aicent, visite www.aicent.com.