Operadoras Móveis Brasileiras Preparam-se Atualmente para Pico de Visitantes Durante a Copa do Mundo e Jogos Olímpicos

Por: Pablo Mlikota, Senior Vice President, Caribbean and Latin America, Syniverse

Toda vez que um mercado é escolhido para receber grandes eventos como as Olimpíadas ou a Copa do Mundo, artigos de jornais geralmente são publicados sobre o trabalho a ser feito para melhorar os assentos dos estádios e a infraestrutura de transportes, para acomodar um fluxo pesado de visitantes. Entretanto, simplesmente tão vital quanto a capacidade em assentos e espaço nas calçadas é certificar-se de que a infraestrutura móvel está preparada para fornecer o serviço ininterrupto esperado pelos visitantes e residentes, independentemente de problemas na rede.

Com diversos dos maiores eventos de esporte programados para acontecer no Brasil durante os próximos quatro anos, incluindo a Copa do Mundo da FIFA, em 2014, e as Olimpíadas em 2016, as operadoras regionais estão planejando agora o aumento de demanda dos serviços móveis. Ao dar hoje os seus passos em três áreas-chave, as operadoras podem aliviar problemas esperados nas redes, permitindo aos usuários ter completo acesso a seus serviços móveis e capturar potenciais receitas durante estes eventos.

1 – Infraestrutura de Rede

Durante eventos que reúnem centenas de milhares – senão de milhões – de visitantes em roaming, as redes devem ser capazes de lidar com picos de demanda sem interrupção. Ter uma plataforma IPX confiável no lugar é necessário para as operadoras suportarem um grande fluxo de tráfego de dados e prover a melhor qualidade de serviço aos assinantes. Esta necessidade se torna ainda mais vital uma vez que o LTE se torna mais amplamente implementado devido à proliferação de aplicativos intensivos em dados, como vídeo-comunicações. Os usuários esperam uma experiência perfeita em todas as tecnologias – 3G, 4G e anteriores.

2 – Cobertura

Para garantir uma ótima cobertura para os assinantes visitantes, as operadoras precisam estabelecer acordos de roaming com operadoras “amigas” em todo o mundo. Entretanto, a quantidade de testes necessários para estas novas relações pode consumir tempo e recursos. Uma terceira empresa pode trabalhar com as operadoras para administrar seus acordos de roaming e completar os necessários testes IREG, TADIG e CAMEL de forma rápida e confiável, para assegurar aos usuários em roaming acesso completo aos seus serviços móveis habituais e, às operadoras, as oportunidades de receita associadas a isso.

3 – Inteligência em Tempo Real

Através de ferramentas proativas, operadoras podem monitorar mais de perto suas redes e resolver problemas com elas antes que a experiência do assinante seja prejudicada. Estas ferramentas também mantêm os assinantes em roaming informados, ao fornecer alertas de uso que os ajudam a prevenir o “choque” na conta, particularmente porque usuários visitantes provavelmente não estão familiarizados com as taxas locais. Ao melhorar a experiência dos assinantes através de uma conexão perfeita e fornecer a eles melhor entendimento de seu uso, as operadoras podem esperar um aumento da satisfação do consumidor e da integridade da marca.

Os passos proativos que as operadoras brasileiras estão tomando agora para preparar suas redes para o que vem pela frente representam um exemplo de como operadoras de todo o mundo podem gerenciar o aumento do fluxo de tráfego resultante de qualquer tipo de evento mundial. Não só as operadoras brasileiras conseguirão administrar e se beneficiar do tráfego durante estes eventos, como a preparação delas também fará com que a experiência do evento seja mais agradável para os visitantes, contribuindo para o sucesso como um todo.