Presidente de Honduras, Conatel, Tigo, Claro e Hondutel assinam acordo contra roubo de celulares com a GSMA

O Presidente de Honduras Juan Orlando Hernández assinou um memorando de entendimento com a GSMA Latin America, a Comissão Nacional de Telecomunicações de Honduras (Conatel) e as operadoras de telefonia móvel do país, por meio do qual são bloqueados os dispositivos móveis declarados roubados através do banco de dados IMEI da GSMA.

imeihonduras1Por meio deste acordo, as empresas de serviços móveis se comprometeram a compartilhar voluntariamente os IMEI (International Mobile Equipment Identity) de equipamentos denunciados como roubados a fim de reduzir a criminalidade associada ao roubo de celulares que assola o país. Medidas como estas têm sido adotadas também em outros países da região, possibilitando que um terminal roubado em um país não possa ser habilitado em outro no qual as operadoras de telefonia móvel estejam conectadas ao banco de dados ou lista negra de IMEIs da GSMA.

O pacto foi assinado na quinta-feira de 27 de março em San Pedro Sula, com a participação do Presidente de Honduras junto ao diretor da GSMA LA, Sebastián Cabello, o Gerente Geral da Tigo Honduras, Otto Pineda, o Gerente da Claro Honduras, Froylan Ayón, o Presidente da Conatel, Ricardo Cardona e o Gerente Geral da Hondutel, Jesús Mejía.

Na cerimônia de assinatura do acordo, o Presidente Hernández destacou: “Infelizmente, em muitas ocasiões, a vida de um ser humano é perdida por causa de um celular. Porém, com este acordo, não haverá mais incentivo para que tirem a vida de alguém por um celular ou para que os roubem. Agora, as pessoas devem saber onde e como realizar uma chamada para que possam bloquear estes telefones e que possamos proteger a vida e os bens dos hondurenhos”.

O Diretor da GSMA Latin America, por sua vez, assegurou: “Com a expansão dos serviços móveis e a sofisticação dos dispositivos, o roubo de terminais transformou-se em um problema de segurança para os usuários, muitas vezes com desfechos trágicos, que tem servido para a realização de atos criminosos. Por essa razão, este pacto que realizamos em Honduras é muito significativo”. Após a cerimônia, Cabello ressaltou que para uma maior eficácia destas medidas, é necessário: 1) conscientizar a população quanto à denuncia de equipamentos roubados; 2) possuir uma política de punição clara para aqueles que adulterem os IMEI dos dispositivos; e 3) envolver os fabricantes de celulares para que estes também tornem os dispositivos menos vulneráveis.

videoseba1Representando a Claro Honduras, o anúncio contou com a presença de Froylan Ayón, que ressaltou: “Na Claro, temos um verdadeiro compromisso com Honduras e esse tipo de iniciativa está alinhado aos nossos valores. Nós a apoiamos, porque sabemos que é uma boa noticia para o povo hondurenho”.

O Gerente Geral da Tigo Honduras, por sua vez, afirmou: “Estamos cientes do impacto da criminalidade em nosso país devido ao roubo de telefones celulares e, por esta razão, aplaudimos o esforço do governo em prol da segurança do povo. Neste sentido, nossa contribuição se traduz em investimentos em tecnologia para manter controle e monitoramento constante, por meio do qual asseguraremos que os telefones celulares denunciados como roubados não possam permanecer em nossas redes de telecomunicação”.

O acordo foi assinado no âmbito do compromisso das principais operadoras de telefonia móvel da América Latina de colaborar com Governos da região em suas iniciativas para a redução dos crimes associados ao roubo de celulares. Este esforço das operadoras latino-americanas tem sido refletido nos números referentes à criminalidade, que começaram a cair em países onde as operadoras se conectaram ao banco de dados de IMEI tais como Colômbia, Guatemala, Equador e México. Atualmente, são 48 operadoras conectadas à lista negra de IMEIs da GSMA em 16 países nas Américas. No mundo, são 111 operadoras conectadas em 41 países no total.

O Banco de Dados IMEI da GSMA é um sistema exclusivo com informações básicas sobre um conjunto de números de série (IMEI) de milhões de dispositivos móveis (celulares, modems USB para laptops, etc.) que estejam em uso nas redes móveis de todo o mundo. Através desde banco de dados gerenciado pela GSMA, as operadoras de telefonia móvel conectadas podem compartilhar informações de IMEIs denunciados como roubados a fim de evitar que estes sejam utilizados em outra rede. Esta iniciativa é realizada com o objetivo de proteger os usuários de aparelhos móveis e nenhum detalhe pessoal, tais como número de telefone ou endereço, é compartilhado.