Tech4Girls: Inspirando meninas de todo o continente a escolherem carreiras em tecnologia

Como parte da 63ª reunião da Comissão sobre a Condição Jurídica e Social da Mulher e da aliança EQUALS, a GSMA North America e a GSMA Latin America se uniram para oferecer o workshop Tech4Girls para meninas de diversas comunidades na cidade de Nova York. A atividade, realizada em 22 de março, recebeu apoio do Trust for the Americas – OEA, Kano Computing, BT, NYC Department of Youth & Community Development, União Internacional de Telecomunicações (UIT) e Engineering for Change.

O programa Tech4Girls da GSMA procura estimular a confiança das meninas em suas habilidades para o estudo de ciência, tecnologia, engenharia, arte e design e matemáticas (STEAM). Durante o encontro, mais de 20 meninas com idades entre 10 e 14 anos participaram de um workshop teórico e prático, no qual aprenderam a construir seu próprio computador e programar usando um Kano Kit. As participantes puderam levar os componentes para casa graças à doação da Kano Computing.

A atividade ocorreu nas oficinas da BT; trazer meninas para ambientes de trabalho reais é um aspecto fundamental da iniciativa. Ana Tavares, diretora regional da GSMA North America, fez o discurso inaugural e mulheres líderes de entidades participantes ofereceram palestras inspiradoras. Carlos Bosch, diretor sênior de Tecnologia da GSMA North America, atuou como instrutor durante a segunda parte do dia.

“Estamos muito comprometidos com esse esforço, já que as mulheres representam menos de 20% da força de trabalho no setor de tecnologia”, disse Tavares.

De acordo com a Associação Americana de Mulheres Universitárias, a porcentagem de mulheres que se formam nas carreiras de ciência da computação caiu drasticamente. Em 1984, as mulheres representavam 37% de todos os formados em computação e, em 2017, eram apenas 18%. Um dos maiores desafios é o baixo interesse das meninas em carreiras tecnológicas devido à falta de mentores que as motivem a treinar nessas áreas e à falsa percepção de ser um setor “só para homens”. Por essa razão, é necessário atrair mulheres para a tecnologia durante o ensino médio ou até mais cedo.

“Reduzir a exclusão de gênero no setor de TIC não apenas melhora a vida das mulheres, proporcionando-lhes oportunidades de desenvolvimento econômico e profissional. É também bom para a indústria, porque expande a base de talentos e introduz diversidade em planos e decisões. Na GSMA, estamos profundamente comprometidos com esse objetivo e sabemos que só cumpriremos esse objetivo trabalhando em conjunto com todos os atores públicos e privados relevantes”, disse Paula Ferrari, diretora regional de Marketing da GSMA Latin America, que participou como instrutora e mentora.

Em outubro de 2018, a edição latinoamericana da Tech4Girls realizada nas oficinas da GSMA em Buenos Aires foi reconhecida pelo The Trust for the Americas com o Prêmio Cidadão Corporativo das Américas 2018. A distinção deu origem a uma aliança entre as duas organizações por meio da qual a iniciativa será implantada este ano nas principais cidades da América Latina, acompanhando o Programa POETA.

“Para combater a exclusão digital, as mulheres devem ser encorajadas a apropriar-se da tecnologia e desenvolver habilidades para o seu fortalecimento e bem-estar. Como parte de nossa missão – promover a inclusão socioeconômica de populações vulneráveis – o Fundo para as Américas implementará o foco do futuro do trabalho nos próximos cinco anos”, disse Maria Liliana Mor, diretora de programa do The Trust.

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