Inclusión digital y tributación en el sector móvil de El Salvador
Cerca de cinco milhões de salvadorenhos têm assinaturas de serviços móveis, mas o uso de banda larga móvel ainda é limitado.
A República de El Salvador é a quarta economia da América Central, e seu PIB per capita foi de US $ 4.219 em 2015. Entre 2000 e 2014, o PIB em El Salvador cresceu, em média, 2% ao ano, em comparação com 4,5% ao ano nos demais países da América Central. Embora o crescimento tenha aumentado para 2,5% em 2015, o Fundo Monetário Internacional (FMI) adverte que as perspectivas econômicas do país continuam a representar um desafio. Em particular, embora as condições externas favoráveis e os baixos preços do petróleo tenham contribuído para uma melhoria da situação econômica, El Salvador continua a sofrer de baixo crescimento devido a uma série de problemas complexos, tais como reduzido investimento, alta taxa de criminalidade e de emigração, além de competitividade fraca.
A receita total do setor móvel respondeu por 2,7% do PIB em 2015 e as cinco operadoras móveis de El Salvador têm conseguido fornecer cobertura móvel de forma satisfatória para todas as áreas do país, em grande parte montanhosas. Essa conquista ocorreu apesar de as receitas do setor móvel terem caído mais de um terço entre 2008 e 2015, enquanto os minutos de utilização aumentaram em 60% com relação ao mesmo período.
Em 2016, cerca de 80% da população assinava serviços móveis, uma porcentagem elevada em comparação com a maioria dos outros países da região. A penetração móvel pode ser afetada por vários fatores, incluindo a cobertura de rede, preços, impostos e política regulatória. No entanto, o crescimento da penetração da telefonia móvel diminuiu, e deixa um em cada cinco salvadorenhos sem conexão. Mais de dois terços dos assinantes ainda não se beneficiam de serviços de banda larga móvel, e desde 2013 tem sido adiada a licitação para implantar espectro adequado para 4G. Apesar de a licitação ter sido anunciada para entrar em vigor no primeiro semestre de 2017, a incerteza das políticas públicas para o setor, especialmente no processo de renovação de licenças, atrasa a tomada de decisões sobre investimento em infraestrutura.
