Segurança, privacidade e proteção do ecossistema móvel

Nas últimas três décadas, o mercado de serviços de telecomunicações móveis cresceu até representar mais de 7,6 bilhões de conexões móveis, prestando serviços aos 4,7 bilhões de assinantes móveis exclusivos em todo o mundo.

Estima-se que esse crescimento vai continuar e espera-se que, até 2020, quase três quartos da população mundial poderão desfrutar dos benefícios de uma assinatura móvel.
O impacto desse crescimento pode ser observado tanto em mercados desenvolvidos como nos que estão em desenvolvimento. Os serviços móveis têm permitido que pessoas, empresas e governos possam inovar de formas diferentes e, muitas vezes, inesperadas. Além disso, os consumidores de todo o mundo mostram um apetite voraz por adotar novas tecnologias.

Em muitas economias em desenvolvimento, a ubiquidade dos serviços móveis e dos smartphones tornou possível o surgimento de modelos de negócios completamente novos que suportam novas formas de interação, tanto pessoal como comercial, e permitem que o ecossistema móvel mais amplo contribua com US$ 3,1 bilhões em valor econômico agregado.
Devido à crescente importância econômica e social da internet, em geral, e ao uso da internet móvel, em particular, surge a consequente necessidade de proteger os consumidores que usam esses serviços e de garantir que eles possam continuar utilizando-os de forma segura. Sem essa proteção, corre-se o risco de que os benefícios oferecidos pelas comunicações modernas sejam prejudicados
Se o consumidor não confia na integridade do serviço de comércio eletrônico ou se preocupa com a possível intercepção de dados privados e sensíveis ao usar um serviço de comunicação, a chance de que utilize o serviço diminuirá, devendo recorrer a canais de comunicação mais caros e menos eficazes.
Em casos mais extremos, um serviço poderia estar sujeito a abusos e, assim, colocar em risco essas necessidades fundamentais, como nos anos 90, quando esse tipo de serviço era promovido como um provedor de segurança (a motoristas de carros ou pessoas em situação de vulnerabilidade que viajavam sozinhas) e privacidade (chamadas de um dispositivo pessoal ao invés de uma linha instalada na sala de estar de uma casa).